sexta-feira, 29 de março de 2013

Pimenta do Reino


A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira originária da Índia. É a mais importante especiaria comercializada mundialmente e é usada em larga escala como condimento, e também em indústrias de carnes e conservas.
O Brasil é um dos maiores produtores de pimenta-do-reino, oscilando entre a segunda e terceira posição no mercado mundial. Das 50 mil toneladas por ano, o País exporta 45 mil, principalmente para a Europa e para os Estados Unidos.

CLIMA E SOLO
O clima mais adequado para pimenta-do-reino é o quente e úmido, com precipitação pluviométrica acima de 1500 mm chuvas bem distribuídas durante a maioria dos meses do ano, temperatura média de 25°C e umidade relativa em torno de 80%. O solo deve ser de textura mediana bem drenado com relevo plano ou levemente inclinado.



Floração
 A floração da pimenteira-do-reino ocorre no início da estação chuvosa (dezembro janeiro), atingindo o pico na segunda quinzena de março. A maturação completa das espigas ocorre seis meses após a floração. A colheita é feita em três épocas. No mês de junho é feita a primeira colheita ou catação das espigas oriundas das flores fecundadas em janeiro; a segunda época corresponde ao pico da colheita, ocorrendo entre agosto e setembro; e a terceira e última colheita ou segunda catação das espigas oriundas da floração tardia, e que ocorre nos meses de outubro ou novembro.

Colheita
 A colheita é manual e as espigas são colhidas individualmente, sendo destacadas dos ramos com o auxílio das unhas, canivete ou pequenas facas. À proporção que vão sendo colhidas, as espigas são colocadas em sacos de aniagem ou de polipropileno trançado. Os trabalhadores utilizam escadas de madeira, do tipo tripé, para colher as espigas formadas no terço superior da planta. Na colheita, são empregados homens e mulheres. A pimenta verde é colhida ao custo de R$ 0,08 a 0,10/kg quando de trata das cultivares Bragantina e Guajarina que têm espigas longas. No caso da Cingapura, os produtores chegam a pagar até R$ 0,15/kg, devido a dificuldade de se encontrar mão-de-obra, por se tratar de uma cultivar que produz espigas curtas. Após a colheita a pimenta-do-reino é debulhada em pequenas máquinas, o debulhador, para separar as drupas do eixo da espiga, e em seguida é colocada para secar ao sol ou em secadores movidos a lenha, diesel ou elétricos.


Pós-colheita
Dependendo do estádio de maturação podem ser processados três tipos de pimenta: a verde, a preta e a branca. Um quarto tipo, a pimenta vermelha, começou a ser processada e exportada a partir de 2002.


Fonte:http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pimenta/PimenteiradoReino


sábado, 16 de março de 2013

Composto Orgânico

       O uso do composto orgânico em jardins, vasos e canteiros, é bastante benéfico, pois melhora as condições físicas, químicas e biológicas do solo. Podemos até dizer que é o melhor condicionador de solos. Além de disso, o composto é um depósito seguro, que proteje os nutrientes de outros fertilizantes, como estercos e restos vegetais. O composto promove a proteção desses nutrientes pelos microorganismos naturais do solo, como fungos e bactérias, que desta forma sequestram esses nutrientes em seus próprios organismos, evitando assim sua perda para o ar e para a lixiviação. De forma complementar, os estercos de animais de produção, como cavalos, ruminantes, suínos ou aves, são ricos em nutrientes essenciais para as plantas, entre eles, os macronutrientes como o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio, e micronutrientes como o cobre, zinco, boro, manganês e outros.

 Estes estercos jamais devem ser utilizados frescos diretamente pelas plantas, pois provocam queimaduras nas folhas e raízes finas. Como estão frescos, eles também carregam uma quantidade enorme de sementes de plantas daninhas, principalmente os estercos de animais que pastam. Antes de sua utilização eles devem curtidos ou compostados com outros materiais orgânicos, para que sejam aproveitados com segurança. Depois de prontos, estes materiais podem ser utilizados em canteiros de jardim, gramados, hortas, pomares, vasos e onde mais suas plantas precisarem.




terça-feira, 12 de março de 2013

Cajá Anão

O Cajá Anão (Spondias dulcis) é uma frutífera muito interessante de ser cultivada principalmente pelo fato de apresentar um porte bastante reduzido, pois seu tamanho final fica entre 1,50 a 3 metros.  Seu crescimento é bastante rápido e mesmo em plantas obtidas de sementes chega a produzir em menos de um ano o que torna essa planta uma excelente opção para aqueles que gostam de cultivar frutíferas em vasos.O Cajá Anão é nativo do Pacífico Sul e pertence á família das anacardiáceas, produz grande quantidade de frutos que em tamanho lembram o cajá-mirim, mas em sabor e aparência são idênticos ao cajá-manga e até as sementes apresentam as mesmas fibras. Os frutos não são produzidos todos de uma vez, o que faz com que a planta fique produzindo durante longo período o que a torna mais curiosa e decorativa.  O ponto ideal de colheita é quando começam a cair do pé e nesse grau de maturação já estão com a polpa mais mole e podem ser usados na preparação de sucos, geléias e batidas e apesar da polpa ácida também podem ser consumidos ao natural.  Devido ás características citadas também ficou conhecido como Mini-Cajá.
Nome científico: Sponcias dulcis (Evia dulcis) 


domingo, 10 de março de 2013

Propriedades Medicinais do Noni


Noni tem sido relatada a ter uma gama de benefícios de saúde para resfriados, câncer, diabetes, asma, hipertensão, dor, infecção de pele, pressão arterial alta, depressão mental, aterosclerose e artrite.  O noni contém os compostos antibacterianos nos frutos (acubin, L-asperuloside e alizarina) e raízes (anthrauinones). Noni escopoletina conatins que inibe o crescimento de Escherichia coli, Que é responsável por infecções intestinais eHeliobacter pylori, O que provoca úlceras. Damnacanthal, que é encontrado em The Roots noni, inibe a tirosina quinase e dá a atividade antitumoral do noni.


As propriedades medicinais do Noni foram descobertos mais de 2000 anos atrás, pelos polinésios, que importaram a fruta do sudeste asiático. Hoje, a fruta noni é comido em muitas partes do mundo, principalmente nas ilhas do Pacífico, Sudeste Asiático e Austrália. Em 2003, o suco de noni foi aprovado pela Comissão Europeia como um alimento e foi autorizado a ser comercializado na União Europeia. Um alimento é o alimento ou ingrediente alimentar que não foi utilizada de forma significativa na UE antes de 15 de maio de 1997. Antes de qualquer produto novo alimento pode ser introduzido no mercado europeu que deve ser rigorosamente avaliado para a segurança.

sábado, 9 de março de 2013

Noni


Com o nome científico de Morinda citrifolia, o noni é uma pequena árvore de origem asiática cujo uso no mundo é bastante difundido. Ele é mais popular nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, sendo seu consumo no Brasil ainda recente. O fruto é verde, parecido com a fruta do conde, aparecendo geralmente apenas em forma de suco engarrafado, traz muitos benefícios à saúde e ajuda emagrecer, segundo especialistas americanos. O noni cresce tanto em florestas tropicais, como em terrenos rochosos, ou arenosos. É tolerante a solos salinos e certas condições de seca.Pode crescer até 9 m de altura e tem folhas finas simples, de coloração verde clara, com veias vincadas.





A planta dá flores e frutos durante todo o ano. As flores são pequenas e brancas. A fruta contém muitas sementes e tem um forte odor quando colhida, daí que seja por vezesdescrita como fruta de queijo ou fruta de vómito. O Noni contém muitos alcalóides que ajudam ao corpo humano a regenerar as cédulas danificadas e a incrementar as defesas do mesmo, de forma natural.
Apesar da dificuldade de encontrá-lo in natura, o maior mistério em relação ao noni - e que também reforça sua popularidade - tem a ver muito mais com as suas supostas propriedades terapêuticas. Há muitos trabalhos científicos em execução com o objetivo de avaliar se o noni realmente tem propriedades medicinais, como atividades antibiótica, antiinflamatória, analgésica, e, até mesmo, inibidora do câncer.